28 de out. de 2010

Lipizzaner

 Os cavalos Lipizzaner são uma raça muito rara, com a população de um tanto sobre 3000 cavalos. São uma das raças as mais velhas da Europa. Os potros são pretos ou marrons carregado, e começam gradualmente mudar a cor ao branco em aproximadamente seis anos de idade. Estão na média 150-165 cm elevado e pesam 450-580 quilogramas.
      O parafuso prisioneiro Lipica foi fundado pelo archduke Charles II no ano 1580 para as necessidades da corte de Habsburg. A raça de Lipizzaner foi estabelecida em Lipica (Lipizza), a vila pequena na região de Karst de Slovenia, onde as circunstâncias ambientais permitem de levantar cavalos fortes e saudáveis. Foi desenvolvida produzindo éguas de Karst com os garanhões andalusian, neapolitan, dinamarqueses e árabes. Em ocasiões históricas diferentes, os parafusos prisioneiros novos do estado em outros países foram estabelecidos com o estoque de Lipica (Piber, Djakovo, Topol'cianky, Szilvasvarad, Simbata de Jos-Fagaras, Karadjordjevo, Vucjak, Monterotondo...) e também de muitos parafusos prisioneiros confidenciais toda sobre o mundo. Em quatro séculos o Lipizzaner tem tornado dos mundos a maioria de cavalos nobres e famosos.
      São avaliados altamente por muitos amantes do cavalo. As razões são seus beleza, inteligência altamente expressada, caráter agradável, voluntariedade trabalhar, e movimentos bonitos. Os agradecimentos a muitos anos estritamente de seguir o cavalo esloveno de Lipizzaner que produz o programa produzindo da associação e fecham a cooperação com a fazenda do parafuso prisioneiro de Lipica, o Lipizzaners dos reprodutores confidenciais eslovenos são muito bem-vindos no mundo.

Arabo-frísio

Descrição


Arabo-Friesians além de serem o cruzamentos entre Friesians e Árabes também são selecionados pelas suas funções.



  *  Devem ter cerca de 40% de selecionado puro sangue árabe e serem parecidos com Friesians, com um pouco menos cabelos nas patas e cabeças.

    * Ter uma grande resistência e tenacidade e são, portanto, adequados para as mais difíceis competições esportivas.
    * Um dos aspectos mais importantes é a sua disposição: é o "golden carácter" das antigas e comprovada linhas de sangue Friesian.



Estes cavalos são criados especificamente para o desempenho. O Arabo-Friesians deverá ser capaz de competir contra os melhores cavalos de sangue morno. Arabo-Friesians são igualmente capazes de se utilizar no adestramento e na condução de troles.



A Sociedade Arabo-Friesian Europeia possui filiais na França e na Alemanha. Existe também um grande interesse por estes cavalos nos Estados Unidos, Canadá, Espanha, Suíça e Grã-Bretanha.



No Brasil começou a ser criado em 2008 através de uma parceria entre o Haras Greca, criador de Árabes e o Haras Black Foot, criador de Friesians.

História


Cerca de 400 anos atrás, durante o tempo da ocupação espanhola da Holanda, a partir de 1568 até 1648, os agricultores da região da Frísia foram obrigados a usar garanhões espanhóis com sangue árabe em suas éguas. O resultado foi uma imensa e atlética raça de cavalos, que é encontrado na ascendência do Orlov Trotador e do Morgan, entre outros. Eles eram usados pelos ricos e aristrocatas para puxar elegantes troles e em corridas de pequenas carruagens.


Depois de 1900, para salvar o Friesian da extinção, a raça teve que se adequar para trabalhos agrícolas. Quando durante a década de 1960, cavalos Friesian desapareceram das arenas internacionais de condução e de adestramento, alguns criadores optaram pela raça árabe. Estes peritos começaram a buscar os melhores puro sangues árabes, que já tinham sido introduzidas na raça há 400 anos, em éguas Friesian cuidadosamente selecionados.



Durante muitos anos eles têm sido regularmente colocados entre os dez melhores em competições internacionais de condução, incluindo os campeonatos mundiais. Por oito anos consecutivos, a equipe Schrijvers-Aerts tem ganho os campeonatos belgas four-in-hand com seus Arabo-Friesians. Mais recentemente, Arabo-Friesians também concorrem com sucesso no adestramento.

O QUE É A DRESSAGE?

A elegância e beleza da Dressage fizeram com que esta disciplina equestre ficasse conhecido como “ballet a cavalo”.

Dressage é uma disciplina antiga desenvolvida pelos gregos para que estes conseguissem ter um maior controlo do cavalo no campo de batalha.  Durante o período Renascentista, a Dressage era praticado pela nobreza que via esta disciplina como uma forma de exibir as suas habilidades. A Dressage moderna foi incluída pela primeira vez no jogos Olímpicos de Estocolmo em 1912.

Ao contrário do que se pode inicialmente pensar, praticar Dressage passa sobretudo por treinar o cavaleiro mais do que o cavalo. Todos os movimentos que os cavalos exibem na arena são-lhe naturais, não tendo nenhum sido ensinado pelo homem. Assim, Dressage é sobretudo treinar o cavaleiro a sinalizar o cavalo correctamente, através de movimentos subtis nas rédeas e de mudanças na posição do cavaleiro. A Dressage implica então um profundo entendimento entre cavalo e cavaleiro.
A Dressage pode ser praticada por qualquer cavalo, apesar de os mais bem sucedidos serem aqueles que demonstram naturalmente andaduras mais exuberantes, como é o caso do Lusitano. A Dressage é praticada mesmo por quem pretende seguir outra modalidade equestre. Isto acontece porque mesmo a um nível mais básico, a prática de Dressage torna a montada mais segura, uma vez que o cavalo se mostra mais obediente e mais voluntarioso e calmo (ou talvez será o cavaleiro que se torna mais preciso nos seus sinais). 

Apesar de ser praticada apenas na arena e os movimentos utilizados serem naturais para o cavalo, isso não implica que o esforço seja mínimo. Pelo contrário, o objectivo desta modalidade é desenvolver a força e o equilíbrio do cavalo e aperfeiçoar os movimentos que este executa.

Alguns movimentos mais importantes são:


Extensão: O cavalo alonga a extensão da passada, parecendo flutuar na arena. É sobretudo apreciada quando executada no trote.

Movimentos laterais: O cavalo geralmente encontra-se a andar para a frente e troca passando a andar para o lado.

Pirueta a Galope: O cavalo roda sobre o seu membro posterior interno, completando um círculo. Este movimento é extremamente complexo e de difícil execução.

Piaffer: O cavalo trota sem sair do lugar. Entre a troca dos membros, o cavalo deve elevar-se completamente do chão.

Passage: É um trote lento que o cavalo fazer em linha recta. O cavaleiro deve controlar a velocidade empregue pelo cavalo.

Provas:


Freestyle - Os cavaleiros compõem uma coreografia e escolhem uma música. Consoante os níveis alguns elementos são obrigatórios. A dança é avaliada pela sua expressão artística, mas também precisão técnica.

Pas de Deux e Quadrilles - Com movimentos sincronizados, o grupo de cavalos, (dois – Pas de Deux e quatro Quadrilles) executam a coreografia ensaiada.

Mestre Luis Valença II



Na segunda parte da entrevista, o Mestre Luís Valença, com grande emoção realizou um verdadeiro tributo ao Mestre Nuno de Oliveira. Contou-nos algumas histórias e apresentou-nos o neto do Mestre Nuno, filho de outro grande cavaleiro, João Oliveira. Seu nome, Gonçalo Oliveira.


Para deleito dos nossos olhos o Mestre Luís Valença deu-nos uma lição de equitação e deixou-nos uma mensagem para nunca esquecer!
Um agradecimento sentido ao cavalo Lusitano!

Mestre Luís Valença


Famoso no mundo inteiro pela sua obra extraordinária, o Mestre Luís Valença Rodrigues não necessita de apresentação.

Dotado de uma sensibilidade esquestre fora do comum, recebeu de braços abertos a Tribuna Lusitana no seu centro equestre - Centro Equestre da Lezíria Grande.


Neste primeiro programa poderemos conhecer a história do cavalo Lusitano, como surgiu, como foi seleccionado ao longo de séculos, a forma como passou da natureza, em seu estado selvagem, para parceiro do Homem. Cultura equestre ao mais alto nível na voz de um verdadeiro apaixonado pela raça Lusitana.


Deu-nos também sua visão "purista" em relação à evolução da raça nos dias de hoje.

E ainda nos presenteou com uma lição sumária do seu trabalho e como de um cavalo surge a arte!

Sonia Matias

Esta semana temos o prazer de apresentar a primeira mulher Toureira de Portugal.








Sónia Matias conta já com dez anos de Alternativa e contou-nos sua paixão pela arte da cavalaria e pelo mundo da tauromaquia.



Com apenas 13 anos decidiu que seria toureira e apesar de todas barreiras encontradas pelo caminho, Sónia Matias com sua determinação, espírito de liderança e elevado profissionalismo, ultrapassou obstáculos e consagrou-se num exemplo de vida e força interior.



Hoje enche praças que a aplaudem em massa. Emociona e emociona-se com os aficionados que a acompanham fielmente.









Com sua feminilidade inovou os trajes e destaca-se entre os demais pelo rigor do detalhe.

Veja esta entrevista e conheça melhor esta grande figura da tauromaquia Portuguesa

Escola Portuguesa Arte Equestre


A Escola Portuguesa de Arte Equestre recebeu a Tribuna Lusitana nas suas instalações, no Palácio de Queluz, pela pessoa do Dr. Filipe Graciosa, com 31 anos de Escola, actualmente Mestre Picador Chefe e Director da Escola Portuguesa de Arte Equestre.

Todas as quartas-feiras a Escola Portuguesa de Arte Equestre apresenta um espectáculo equestre a partir das 11h da manhã. A Tribuna Lusitana esteve lá e gravou esse espectáculo que faz parte das imagens desta enriquecedora entrevista.

Dr. Filipe Graciosa contou resumidamente como nasceu a Escola Portuguesa de Arte Equestre, seus feitos, sua importância para Portugal e para a Coudelaria de Alter.

Dr. Filipe Graciosa com sua sensibilidade e diplomacia, foi o precursor da união das quatro Escolas Clássicas num espectáculo único "foi uma experiência fantástica trabalhar com 60 cavaleiros e 100 cavalos durante quase 15 dias e penso que o espectáculo foi fantástico, havia pessoa a chorar em pé e penso que foi um acontecimento, para mim na equitação académica, talvez o evento de maior peso a nível mundial e as pessoas ficaram muito agradadas".

Lamentou as dificuldades que a Escola passa nos dias de hoje e a falta de apoio do governo para elevar a Escola ao nível que ela merece "tenho alguma frustração algumas vezes por ver que apesar da qualidade que apresentamos a falta de condições que temos em relação às outras Escolas".

No final, Dr. Filipe Graciosa, em nome da Escola Portuguesa de Arte Equestre, pediu à Tribuna Lusitana para que fosse o mensageiro na entrega do diploma de Mestre a Orlando Facada, um cavaleiro português, naturalizado no Brasil, pelo que ele tem feito pela equitação e pelo nome de Portugal no Brasil. Uma homenagem merecida pelos seus 80 anos de dedicação, ao serviço da equitação!

A Tribuna Lusitana terá a honra de fazer esta entrega numa cerimónia oficial muito em breve. Noticiaremos o respectivo evento com orgulho!

Daniel Pinto dá-nos a sua visão do Lusitano

Daniel Pinto, em continuação ao programa anterior, apresenta-nos o CDI de Cannes. CDI cinco estrelas é organizado pelo criador Sylvain Massa e apesar de ser um evento recente, já tem uma notoriedade internacional de altíssimo nível e com o objectivo de estar entre os primeiros do mundo.



Quando se refere à importância da família fazer parte do seu projecto, fica bem exposta a paixão de Daniel Pinto pelo mundo equestre e em tom de brincadeira diz-nos: "quem está realmente no mundo dos cavalos sabe que nós só gostamos de falar de cavalos e para além de cavalos, voltamos a falar de cavalos... é um vício muito grande."


Daniel Pinto foi o primeiro cavaleiro a entrar nas olimpíadas com um Warmblood e com um Lusitano. Pedimos para nos explicar o que sentiu e qual a diferença entre estas raças:
Daniel ressalta "os criadores do cavalo Lusitano já criaram o cavalo para estar nos melhores do mundo". A diferença entre o cavalo Alemão e o Lusitano é que este último tem uma grande vantagem: o cavalo Lusitano tem a possibilidade de levar um profissional com qualidade ao mais alto nível, assim como a um amador que queira começar a competir. O cavalo Alemão não é tão fácil! "O Lusitano tem qualidade para um bom cavaleiro entrar ao mais alto nível e uma super qualidade para um amador entrar em competição".


Refere ainda uma outra vantagem da nobreza do Lusitano "O cavalo Lusitano dá a possibilidade que a equitação seja um desporto dos 7 aos 70 anos" revelando que uma criança pode facilmente realizar exercícios de piaffe ou passage e um cavaleiro de 60 anos manter-se na competição confortavelmente e com prazer.

"O cavalo Lusitano é um produto de grande qualidade que Portugal e todos os criadores de Lusitanos têm!"


Quando confrontado com o que pensa sobre os cavaleiros de alta competição do Brasil alerta os brasileiros para o perigo de serem influenciados pelos alemães e holandeses para a troca dos seus cavalos Lusitanos por Warmblood "o que seria... triste!". O foco terá de ser numa aposta correcta na técnica de quem realmente conhece os nossos Lusitanos. Se não houver objectivos bem definidos pelos cavaleiros de Lusitanos, podem correr o risco de perder o que alcançaram com o Lusitano!

Atletas do volteio brasileiro conquistam inédita 6ª colocação por equipes no Mundial 2010

Após cinco dias seguidos de competição, neste domingo, 10/10, foram definidas as melhores 12 equipes de volteio que disputaram os Jogos Equestres Mundiais em Kentucky, nos Estados Unidos.
Depois de enfrentar um problema com seu cavalo - o westphalen Palatine - na primeira rodada das equipes no dia 8/10, quando chegaram a cair do dorso do animal, a seleção americana recuperou-se na final e agarrou com as duas mãos a chance de conquistar o ouro em casa. Sua coreografia de freestyle foi baseada em Romeu e Julieta, de Shakespeare. "Tentamos retirar a essência da peça", explica Rosalind Ross que encarnou Julieta.



 
 À esquerda o time alemão com a medalha de prata, à direita os austríacos com o bronze e ao centro e acima, no lugar mais alto do pódio, os americanos: ouro em casa - foto Monique de Smit / FEI




Devon Maitozo, de 34 anos, foi o Romeu. Ele é o membro mais velho da equipe e Emily Hogye, de apenas 14 anos, a mais jovem. Sobre esta grande diferença de idade, Devon comentou: " Esta é uma das melhores coisas sobre nosso esporte. Quando estamos juntos ajudamos uns aos outros como uma família. O volteio tem essa característica única."




 
O time alemão que levou a medalha de prata em Kentucky por pouco não repete o feito de Aachen, quando foram campeões - foto Kate Houghton /FEI




A medalha de prata ficou com o experiente time da Alemanha, que levou o ouro em 2006 no Mundial de Aachen. Seu chefe de equipe, Alex Hartl, também é o treinador da equipe brasileira  formada por Yasmin Rodrigues Altmann, Mariana Veiga Alves, Isac Silva de Araújo, Sofia Dorazio Brokehausen, Giulia Francini, Maria Luiza Carvalho Giugni, Alexia Marie Lund, Nicolas Martinez Valencia e Bruna Larissa Nossa. O cavalo usado pelo time brasileiro foi Diva 506 e a longeur, Bettina Gross.

A equipe verde amarela conseguiu um feito histórico, a melhor colocação de uma equipe nacional em todos os Mundiais. Com uma sólida performance e carisma, o time do Brasil conquistou a 6ª colocação entre os 12 países competidores.



 A equipe verde e amarela: satisfeita e contente com a inédita 6ª colocação no Mundial de Kentucky - foto Rafael Christianini




Já os austríacos, campeões europeus em 2009, receberam o bronze com um grande sorriso. Sua coreografia baseada no famoso Cirque du Soleil cumpriu a missão de garantir a tão almejada medalha.



Disputa Individual



Joanne Eccles da Inglaterra, ganhou a medalha de ouro batendo as 15 atletas que disputaram o título individual feminino. Seu orgulhoso pai, John, foi seu lounger e Bentley, sua montaria durante a sequência baseada na música "Candle in the wind" de Elton John. A medalha de prata coube a Antje Hill, da Alemanha e o bronze ficou com a também alemã Simone Wiegele.




 Joanne Eccles, campeã pela Inglaterra: laços de família dentro da arena em Kentucky - foto Kit Houghton / FEI





O título individual masculino foi para o suíço Patric Looser e a lounger Alexandra Knauf, com o cavalo Record RS von der Winterm. Patric treina na Alemanha ao lado do atleta que conquistou a medalha de prata, seu amigo e mentor Kai Vorberg, campeão da última edição do Jogos Equestres, em 2006. Nicolas Andreani, da França, levou o bronze individual. Quinze concorrentes disputaram o título.




 Pela Suiça, Patric Looser e a lounger Alexandra Knauf com a medalha de ouro ao centro do pódio - foto Kit Houghton / FEI





Equipes


Ouro - EUA - 8,029

Prata - Alemanha - 8,010

Bronze - Austria - 7,990

4º - Suiça - 7,721
 - França - 7,542
6º - Brasil - 7,223

Individual Feminino

Ouro - Joanne Eccles - Inglaterra - 8,413

Prata - Antje Hill - Alemanha - 8,322

Bronze - Simone Wiegele - EUA - 8,281

Individual Masculino

Ouro - Patric Looser - Suiça - 8.498

Prata - Kai Vorberg - Alemanha - 8.463

Bronze - Nicolas Andreani - França - 8.452

Origem do desporto


Origem do desportoO volteio, definido como ginástica sobre um cavalo em movimento, é uma das mais antigas modalidades eqüestres. Durante a Idade Média, o volteio era utilizado como parte do treinamento de soldados para as batalhas, já que proporcionava grande equilíbrio e conivência com o cavalo, fatores extremamente necessários, uma vez que os soldados carregavam seus escudos e espadas nas mãos.
Com o final das guerras, o volteio passou para os quartéis, e devido aos grandes benefícios que trazia aos cavaleiros na iniciação de outros esportes hípicos, logo passou a ser amplamente praticado em hípicas e pequenos centros de treinamento. Devido ao grande interesse despertado em seus praticantes, o volteio começou a tomar forma como modalidade eqüestre independente, e em 1984 foi reconhecido como modalidade oficial pela FEI (Federação Eqüestre Internacional), juntamente com o Salto, Adestramento, CCE, Carruagens e Enduro. A primeiro campeonato mundial de volteio foi realizado em 1986 em Bulle, Suiça. O Brasil teve participação em todos os campeonatos mundiais até hoje.
O Volteio, em sua totalidade, consegue aliar os princípios básicos da equitação: equilíbrio, força e a leveza e flexibilidade da ginástica olímpica. Outra razão que torna o volteio propício para iniciantes, é o fator segurança, já que o cavalo está o tempo todo sendo controlado, através de guias e rédeas pelo instrutor, tornando desnecessário a concentração do aluno quanto à impulsão e condução do animal. Desta forma, o praticante se sente mais confiante e preocupa-se somente com seus movimentos e postura.
A Confederação Brasileira de Hipismo divulgou a composição da Comissão Técnica do Volteio para aos Jogos Eqüestres Mundiais, que serão serão realizados em Aachen, na Alemanha.

Atrelagem em Portugal

A origem da atrelagem é difícil de concretizar no tempo mas é certamente muito anterior à existência de Portugal. Existem muitos exemplos na antiguidade da forma como era feita a atrelagem nomeadamente nas civilizações Egípcia, Persa, Grega e Romana. A atrelagem em Portugal tem percorrido um longo caminho desde meio de transporte essencial para uma disciplina equestre ou para a atrelagem de lazer dos nossos dias. A atrelagem representa também uma parte importante na grande tradição equestre existente em Portugal.
A atrelagem é hoje uma disciplina equestre que consiste em conduzir um ou mais cavalos ou póneis atrelados geralmente a um veículo de duas ou quatro rodas. Existem três aspectos essenciais à atrelagem: os cavalos, as carruagens e a atrelagem propriamente dita. Podem ser usadas diversas raças de cavalos, de muitos países, para a atrelagem. Dentro das raças de cavalos Portugueses destaca-se o Lusitano uma vez que o campeonato do mundo de atrelagem já foi ganho por conjuntos que incluíam quatro cavalos Lusitanos (em 1996 e 2006). Certamente que existem muitos aspectos a referir em relação aos cavalos usados na atrelagem. Ao contrário da ideia que muitas vezes se veiculou, que os cavalos para engate seriam cavalos com menos aptidão, é importante num cavalo de engate não só a capacidade física do cavalo como também o seu temperamento. A forma como o é feito o maneio e a alimentação são também aspectos importantes para o desempenho do cavalo.
As carruagens que se usam na atrelagem são muito diversas. Hoje em dia fabricam-se réplicas, que são cópias das carruagens antigas e carruagens de concepção moderna normalmente destinadas à competição. As carruagens podem-se agrupar em carruagens de duas rodas e carruagens de quatro rodas e podem-se igualmente agrupar em carruagens abertas e carruagens fechadas. Existe um enorme número de modelos de carruagem, cada um com especificidades próprias na forma como são construídas e as características das suas rodas, suspensões, etc.
A atrelagem tem por isso a ver com os cavalos e as carruagens utilizadas e pode ser feita de diversas formas em função do número de cavalos e da sua disposição ao carro. A atrelagem requer uma preparação e treino específico do cavalo a atrelar. O ensino do cavalo é muito importante para que este possa dar o seu melhor rendimento. Por fim a condução do carro de cavalos requer não só perícia mas conhecimentos teóricos e práticos.